segunda-feira, 10 de junho de 2013

TAMANHO DO PÊNIS


A preocupação com o tamanho do pênis é comum entre os homens. Essa ansiedade pode ocorrer na infância, na adolescência ou na fase adulta. Meninos freqüentemente comparam o tamanho de seus pênis com os dos outros. Piadas e brincadeiras surgem dessas comparações. Entretanto a situação muda quando há início da atividade sexual. 
Muitos homens, embora com pênis de tamanho normal, o acham pequeno por várias razões: 

O pênis dos outros é maior.
Essa situação é muito comum e na maioria das vezes sem fundamento médico. Esses pacientes reclamam do comprimento do órgão mesmo com ereção e penetração vaginal normais.
Pacientes obesos reclamam ter pênis curto.
Essa situação é devida ao embutimento do pênis em meio à gordura sobre o púbis o que dá a impressão de um órgão pequeno.
Estatura alta e pênis não proporcional.
Embora haja certa relação da estatura do paciente com o tamanho do seu pênis, existe uma ampla variação de comprimento encontrada. Homens de baixa estatura podem ter pênis maiores que homens de alta estatura e vice-versa.
Flacidez peniana e ereção.
Os pacientes geralmente se preocupam com o tamanho do pênis em flacidez que é geralmente o momento de comparação com o de outros homens. Muitos não sabem o comprimento em ereção ou qual foi o crescimento adicional. O que muitos se esquecem é que o tamanho deve ser acompanhado de uma ereção efetiva que garanta uma penetração vaginal.
O que é um pênis normal?
Deixando de lado os aspectos anatômicos de normalidade, um pênis flácido mede de 5 cm a 10 cm de comprimento. O tamanho durante a flacidez não determina o tamanho durante a ereção. A medida é feita desde o ponto em que ele se encontra com o corpo (não com a pele) até a extremidade da glande. Se aplicarmos tração manual, o pênis ganhará de 2 a 5 cm. Masters e Johnson (1966) verificaram que o pênis em ereção mede de 12,5 cm a 17,5 cm. Um recém-nascido apresenta um comprimento médio de 3,75 cm.
O que é um pênis anormal?
Não há uma definição universalmente aceita. Um pênis flácido menor que 4cm ou um ereto com menos de 7,5 cm devem ser considerados pequenos. Entretanto, encontramos pacientes que se aproximam desses valores mas com boa ereção e sem queixas no seu relacionamento sexual.
Quais as causas de pênis pequeno?
Causas hormonais por desordem de funcionamento dos testículos ou da hipófise podem interferir no desenvolvimento do pênis bem como de toda a genitália masculina. Dentro destes casos encontra-se desde o micro-pênis até a genitália ambígua. O pênis pode ficar pequeno em conseqüência de traumatismos, queimaduras ou doenças adquiridas (doença de Peyronie). Geralmente essas causas são raras. O mais freqüente é que o paciente não esteja satisfeito com o tamanho do seu pênis mesmo que o médico nada encontre de anormal.
Tratamento
O paciente deve ser examinado detalhadamente, incluindo volume e presença dos testículos, presença e localização de pêlos pubianos e outros caracteres sexuais secundários. Se o pênis for considerado de tamanho normal pelo médico, o paciente necessitará de uma avaliação por um sexólogo, psicólogo ou psiquiatra a fim de pesquisar a verdadeira razão de sua queixa. Se o pênis for considerado pequeno e forem detectadas alterações hormonais, uma reposição com testosterona está indicada.
Tratamentos não cirúrgicos como aparelhos à vácuo, aparelhos de tração mecânica, aparelhos de estimulação eletromagnética, pesos, não dão resposta satisfatória permanente. O tratamento cirúrgico envolve secção dos ligamentos suspensores do pênis, injeção de gordura no corpo do pênis (aumento do diâmetro) ou uso de retalhos cutâneos das coxas ou nádegas. Esses tratamentos não são isentos de complicações e algumas delas podem ser graves, tais como necrose dos retalhos, reabsorção de gordura, insatisfação do paciente. Além disso, os resultados desses tratamentos são pouco conhecidos na literatura médica.
Conclusão
Infelizmente, muitos profissionais pouco éticos se aproveitam da ansiedade e dúvidas dos pacientes, indicando, sem nenhum critério, tratamentos que mais visam onerar o paciente do que realmente uma orientação científica. Os pacientes com dúvidas sobre o tamanho do seu pênis devem procurar profissional qualificado, o qual avaliará a situação, podendo ser necessária uma opinião multidisciplinar com sexólogo ou psiquiatra.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Como posso saber se meu pênis é normal?
Existem maneiras seguras de aumentar o meu pênis se eu não estiver satisfeito com o tamanho


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PRÓTESE PENIANA


O que é prótese peniana

A prótese peniana é um procedimento cirúrgico para homens com impotência sexual orgânica ou psicogênica resistente ao tratamento, que não conseguiram resultados com os tratamentos convencionais para conseguir e manter uma ereção que permitisse intercurso sexual satisfatório. A prótese peniana mais comum já vem sendo utilizada há 25 anos, e a tecnologia agora é tanto segura quanto eficiente.

Tratamentos convencionais para a disfunção erétil

Existem dois tipos de  pprótese: as maleáveis e as infláveis.
As protéses maleáveis são feitas em silicone. Possuem uma parte central fabricada com uma malha metálica, geralmente em aço. Mantêm um estado de ereção permanente, mas podem ser dobradas facilmente, o que ajuda o convívio social. 
As próteses infláveis apresentam maior complexidade. São constituídas de cilindros que se inflam de soro fiisiológico através de uma pequena bomba situada na bolsa escrotal a partir de um reservatório. Desta forma, apresentam uma ereção bem mais natural, uma vez que a ereção fisiológica é obtida com enchimento de liquido (sangue, no caso). Estas próteses possuem também um estado de flacidez praticamente normal, passando bem mais despercebida.

Os tratamentos convencionais para a disfunção erétil, também conhecida com impotência sexual masculina, incluem medicação oral como sildenifil (Viagra), tadalafil (Cialis) e vardenafil (Levitra), ou injetável. A medicação oral funciona em torno de 70% dos casos. Injeções no pênis (corpus cavernosum) também são usadas, porém trazem vários inconvenientes pois precisam ser aplicadas 15 minutos antes do intercurso sexual e seu efeito dura apenas de 30 minutos até uma hora. Além disso, as injeções podem causar dor, sangramento ou infecção.

Vantagens da prótese peniana

Algumas vantagens da prótese peniana são:
* Falha mecânica é rara.
* Próteses penianas infláveis não são perceptíveis até usando-se roupa apertada.
* A ereção pode ser mantida pelo período de tempo que for necessário sem qualquer uma das possíveis complicações sérias do priapismo orgânico.
* A sensação de bem-estar psicológico e emocional é bastante melhorada na maioria dos homens que fizeram implante de prótese peniana.

Desvantagens da prótese peniana

Possíveis desvantagens da prótese peniana:
* A glande não aumenta e a penetração pode ser desajeitada.
* O pênis pode não ficar tão firme quanto numa ereção natural.
* O pênis pode não ficar completamente flácido dependendo do modelo da prótese.
* Na maioria dos modelos de prótese peniana não há aumento na circunferência do pênis.
* Depois da cirurgia costuma haver de uma a duas semanas de dor moderada. O intercurso sexual pode ser realizado de 6 a 8 semanas depois da operação.
* Apenas 80-92% declaram satisfação total com a prótese. Porém, pesquisas mais recentes apontam mais de 95% de satisfação em parte devido ao avanço tecnológico das próteses e melhores técnicas cirúrgicas.
* A prótese não infla instantaneamente.
* Há taxa de complicação de 2-10%, principalmente decorrente de infecção ou falha no aparelho.

Alguns estudos indicam que o índice de satisfação da parceira é de apenas 70% ou menos, em parte devido a expectativas exageradas. Atualmente os cirurgiões recomendam que ambos os parceiros passem por aconselhamento antes da operação sobre os resultados e expectativas.

PRIAPISMO



Priapismo é a condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.

O priapismo ocorre principalmente à noite, apresentando duração variável (de minutos a horas) e pode ser induzido pelo ato sexual, masturbação, ingestão de bebidas alcoólicas e ereção noturna espontânea.

Quais são os tipos de priapismo?

Há dois tipos principais de priapismo:

Isquêmico (de baixo fluxo ou oclusivo): ocorre devido à estase sanguínea por diminuição do retorno venoso, com possível isquemia tecidual. Essa ereção pode evidenciar uma reduzida concentração de oxigênio (coloração vermelho escura) no sangue peniano.
Não isquêmico (de alto fluxo ou arterial): caracteriza-se por um fluxo arterial elevado, com retorno venoso normal. Geralmente essa ereção é indolor e o sangue aspirado do pênis apresenta coloração vermelho-clara, do tipo arterial.
Quais são as causas do priapismo?

Os mecanismos podem ser neurológicos e/ou vasculares, pode ser condicionado por distúrbios sanguíneos (anemia falciforme, leucemia, etc) ou por lesões e traumas da medula espinhal. Nos idosos pode estar associado a neoplasias. Alguns medicamentos podem levar ao priapismo, sendo os mais comuns as injeções intracavernosas (no corpo do pênis) para o tratamento da disfunção erétil. Também pode ser causado por picada de certas aranhas como, por exemplo, da aranha "armadeira". Em alguns casos, não tem causa específica reconhecida.

Como resultado final, o priapismo pode resultar de:

Lesão venosa: em que o sangue que chega ao pênis pelas artérias, não consegue retornar ao corpo.
Lesão arterial: quando há a ruptura de uma artéria que leva o sangue para o pênis, situação na qual o sangue chega em grande volume, enquanto seu escoamento é lento. Nessa condição (geralmente devido a um trauma perineal ou peniano) a ereção não é tão rígida, nem tão dolorosa, quanto no caso da lesão venosa, podendo ser transitória.
Quais são os sinais e sintomas do priapismo?

O principal sintoma do priapismo é uma ereção persistente (por mais de 4 horas), associada ou não ao desejo sexual e geralmente acompanhada de dor (sobretudo no priapismo isquêmico), que habitualmente não se inicia pelo desejo sexual, nem é aliviada com a ejaculação. O estado das veias penianas também deve ser observado. Após uma ereção e ejaculação normais, as veias que drenam o sangue do pênis se relaxam e abrem e o pênis recobra sua flacidez habitual. Em muitos casos de priapismo isso não acontece e o pênis permanece insistentemente ereto.

Como o médico diagnostica o priapismo?

O diagnóstico do priapismo é feito pelo exame clínico direto que mostra uma ereção sustentada do pênis. O médico pode lançar mão da gasometria para avaliar se o priapismo é isquêmico ou não. A contagem de plaquetas, no hemograma, ajuda a pesquisar se há ou não leucemia. Pode-se proceder a testes específicos para detectar a anemia falciforme.

Alguns exames complementares às vezes são necessários para definir melhor o diagnóstico das causas do priapismo, tais como doppler do pênis ou arteriografia (só usada para fazer a embolização seletiva, nos casos de priapismo não-isquêmico). O tratamento medicamentoso sempre deve preceder o cirúrgico. Se o priapismo não for solucionado com as medicações, segue-se o tratamento cirúrgico. O priapismo não-isquêmico não requer tratamento imediato e pode ter resolução espontânea. Se for necessário tratar, o tratamento deve consistir de embolização da artéria lesada.

Como o médico trata o priapismo?

Quase sempre o tratamento do priapismo necessita de uma intervenção médica urgente. No caso de lesão venosa, o sangue que se encontra no corpo cavernoso do pênis deve ser aspirado por uma punção e deve ser introduzida nele substâncias que ajudem na sua detumescência. Se isso não for bastante para solucionar o problema, haverá necessidade de intervenção cirúrgica, para se criar um desvio (shunt) circulatório que permita a saída do sangue estagnado. Na lesão arterial, deve-se proceder à ligadura ou embolização da artéria em causa.

Como prevenir o priapismo?

Como a maioria dos casos de priapismo é idiopática, torna-se difícil a prevenção.

Quando o priapismo tem causas conhecidas (injeções intracavernosas de medicamentos, medicamentos orais, etc), essas causas devem ser evitadas.

Como evolui o priapismo?

As complicações do priapismo podem ser:

Isquemia do pênis ou partes dele.
Coagulação intrapeniana do sangue retido, causando trombose e impotência.
Gangrena.
ABC.MED.BR, 2012. O que é priapismo?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/saude-do-homem/321670/o+que+e+priapismo.htm>. Acesso em: 10 jun. 2013

Peyronie


Doença de Peyronie

Doença de Peyronie (DP) é uma patologia comum entre os homens de 40 a 65 anos, e que provoca uma tortuosidade no pênis, dificultando e às vezes até mesmo inviabilizando a relação sexual.  Embora a prevalência ser maior nos pacientes acima de 40 anos, cada vez mais se realiza o diagnóstico em pacientes mais jovens.  É verificado que a Doença de Peyronie causa grande impacto na qualidade de vida, com grandes efeitos psicológicos.  A DP corresponde à presença de placas fibrosas na túnica albugínea dos corpos cavernosos.  Essas placas têm tamanhos e posicionamentos variados, desde mínimas e, portanto, de difícil percepção, até grandes e múltiplas que comprometem quase toda túnica albugínea.

Em alguns casos, o início é agudo, com dor durante a ereção ou com a percepção de placas palpáveis acompanhado de deformidade peniana.  Para outros pacientes, o início é mais lento e a deformidade vai se acentuando aos poucos, conforme a fibrose do corpo cavernoso que pode evoluir para a calcificação.   Há uma predominância da Doença de Peyronie em pacientes diabéticos.
A origem dessa calcificação não é definida ao certo, mas pode ser atribuída em parte a pequenos e repetidos traumas ocorridos durante a relação sexual, micro traumas durante as ereções noturnas ou trauma direto em indivíduos que apresentem alguma pré-disposição. Um sintoma comum é o aparecimento de um caroço que pode ser sentido embaixo da pele do pênis causando uma ereção bastante dolorosa e deixando às vezes a cabeça do pênis frouxa. Como esta patologia é progressiva, torna-se necessário efetuar-se um tratamento o mais rapidamente possível. Na fase aguda, caracteriza-se por dor, ereções dolorosas, curvatura peniana durante a ereção e placa palpável durante o exame físico.

A Doença de Peyronie(DP) pode ser tratada em primeira opção com tratamentos clínicos.  Em certos casos pode ser necessário, indicar-se a cirurgia quando a DP leva a uma curvatura do pênis que impede ou compromete a penetração vaginal e que a doença já esteja estável há 6 – 12 meses.

Somente se pensará em cirurgia quando os tratamentos clínicos não tiverem sucesso e o paciente continuar com dificuldade para ter relação e após haver estabilização da deformidade do pênis (curvatura, constrição ou indentação e afinamento) e da(s) placa(s) juntamente com o desaparecimento de dor quando o pênis fica ereto há pelo menos 6 meses.
A curvatura é sempre relacionada com a diferença de tamanho do pênis de um lado e do outro.   Para corrigir essa diferença existem 2 alternativas : ou encurtar o lado mais longo ou alongar o lado mais curto o que exige o uso de enxertos.   A técnica que encurta o lado mais curto chama-se plicatura ou procedimento do tipo Nesbit e deve ser utilizada em pacientes que tenham o pênis com tamanho peniano adequado. A diminuição do tamanho do pênis esperada depende da direção do grau de curvatura que o paciente apresente.  Após a cirurgia o paciente deverá retornar à atividade sexual segundo orientações médicas de forma a não lesar novamente o pênis, ou seja, será uma volta gradual.  Esse tipo de cirurgia não costuma causar disfunção erétil por ser a menos invasiva de todas.

A técnica para alongamento do lado curto deve ser utilizada em pacientes que têm preocupação quanto ao tamanho do pênis ou que a curvatura seja excessivamente acentuada.   A parte onde foram feitas as incisões e removidas as placas têm que ser cobertas com tecidos.  Esse tipo de cirurgia é mais reservado a pacientes que tenham grandes deformidades no pênis, porém que tenham boa qualidade de ereção apesar da deformidade uma vez que apresenta maiores riscos causar disfunção erétil do que a técnica da plicatura.  Essa técnica de alongamento também resulta na abertura da túnica albugínea que cobre os cilindros responsáveis pela ereção portanto é uma técnica que somente deve ser feita por especialistas muito experientes.

O implante de prótese peniana em indivíduos com Disfunção Erétil completa e DP oferece resultados cosméticos e funcionais semelhantes aos demais pacientes com disfunção erétil em que requer implante de prótese.

Segundo o Consenso da SBU de 2005, a terapia com ondas de choque não é recomendada pois “Como ainda não existem trabalhos demonstrando resultados positivos, a terapia de ondas de choque não deve ser indicada ou utilizada, até que surjam evidências positivas em relação ao seu resultado”.

Estudos mostram uma prevalência e significante associação entre a Disfunção Erétil e a Doença de Peyronie.  Alguns homens com Peyronie perdem a capacidade de manter o sangue no pênis e com isso não conseguem uma boa ereção.  O fato de o homem não ter uma ereção suficientemente rígida permite infelizmente que o pênis se dobre durante o ato sexual aumentando as chances de micro-traumas.  Há sempre necessidade de se tratar juntamente com o Peyronie o problema de DE se houver, evitando essas lesões.

Glândula de Tyson


As Glândulas de Tyson são estruturas que secretam substâncias que protegem o pênis, podendo facilitar a penetração e estão presentes em todos os homens. sendo responsáveis pela produção do esmegma. O acúmulo excessivo do esmegma (secreção branca que fica na glande) deve ser evitado com uma boa higiene visto que essa secreção pode prejudicar a saúde do homem.
Essas glândulas possuem o aspecto de uma fileira de bolinhas brancas, ao redor da cabeça do pênis semelhante a uma coroa. Em muitos homens são praticamente imperceptíveis porém em outros podem estar mais evidentes,. A ocorrência das glândulas em maior tamanho é completamente natural e não são prejudiciais para a saúde do homem nem se caracteriza como doença sexualmente transmissível.
Alguns homens se sentem incomodados com essas glândulas que ficam às vezes com aspecto semelhante a "espinhas" e solicitam a retirada das mesmas, o que normalmente não é necessário nem aconselhável. Também é importante lembrar que, aparecendo esse tipo de formação não se deve nunca espremer Observando algum tipo de alteração na glande é importante passar por uma avaliação médica para ter certeza de que se trata de Glândulas de Tyson e não de algum tipo de DST que pode causar lesões semelhantes às glândulas.

FIMOSE


O QUE É FIMOSE E SUAS COMPLICAÇÕES...
Fala-se em fimose quando o prepúcio (uma dobra de pele e membrana mucosa retrátil que cobre a extremidade do pênis) não pode ser completamente retraído para expor totalmente a glande (”cabeça” do pênis). O prepúcio normal geralmente recobre a glande quando o pênis está flácido e se retrai quando ele estáereto, deixando a glande à mostra. A dificuldade em expor a glande ocorre quando o prepúcio possui uma abertura muito pequena para a passagem da glande.
No bebê, existe naturalmente uma aderência do prepúcio à glande (fimose fisiológica), a qual desaparece na grande maioria dos meninos até os 3 anos de idade. Incidentalmente, chama-se parafimose à situação em que a glande é exposta apesar da dificuldade, mas não consegue novamente ser recolhida, causando um estrangulamento da glande (impedindo o fluxo venoso e linfático) ou impedindo a higiene adequada.
Deve lembrar-se que a circuncisão (remoção cirúrgica da prega de pele que envolve a glande), prática usada para corrigir a fimose, tem implicações culturais e religiosas importantes e existe há mais de cinco mil anos, tendo um aspecto ritual entre egípcios, gregos e hebreus.
Quais são as causas da fimose?
O problema pode ser de origem congênita ou adquirida, acontecendo na criança e no adulto. As causas principais da fimose adquirida são cicatrizes devido a inflamações ou infecções (ou simplesmente assaduras intensas e persistentes) que retraem a pele, deixando o anel do prepúcio mais estreito.
Quais são os sinais e sintomas da fimose?
A fimose pode causar dor ao urinar, ardência, acúmulo de secreções, inchaço, dor e desconforto durante as relações sexuais. Quando ocorre a parafimose (condição na qual o prepúcio se retrai com dificuldade, mas não consegue voltar à sua posição normal) pode-se ter inchaço e aumento da glande, podendo ocorrernecrose da glande (devido a uma grande diminuição do suprimento sanguíneo para esta região do corpo).
Como o médico diagnostica a fimose?
O diagnóstico da fimose é feito basicamente pela inspeção local. A fimose deve ser diferençada de outras enfermidades do pênis que possam se confundir com ela. Um médico pediatra, cirugião pediátrico ou urologista pediátrico, no caso de crianças, deve ser consultado. Em adultos, esta condição pode ser avaliada pelo urologista.
Como o médico trata a fimose?
Geralmente a fimose deve ser removida por meio de cirurgia de circuncisão ou pela prepucioplastia (tratamento da fimose sem a retirada do prepúcio), conduzida por um urologista. Estas intervenções podem ser feitas no próprio consultório ou em day clinic, usando anestesia local. 
A prepucioplastia é mais conservadora do que a circuncisão e permite o tratamento da fimose sem a retirada do prepúcio. Se a fimose existe desde pequeno, a cirurgia deve ocorrer entre os sete e dez anos e terá por objetivo melhorar a higienização, prevenir infecções e tornar as relações sexuais mais cômodas na vida adulta. A idade ideal para a cirurgia ainda é motivo de discussão entre os especialistas.
A parafimose, uma complicação da fimose, constitui um quadro que deve ser atendido prontamente, pelo risco de necrose da glande. Pode ser tentada a redução manual, após a aplicação de anestesia local e, se isso não produzir resultado, o paciente deve ser encaminhado para a cirurgia.
Como prevenir a fimose?
Deve-se fazer uma adequada higiene local, para evitar assim as infecções ou inflamações do prepúcio.
Como evolui a fimose?
Não devem ser praticados (principalmente em crianças) exercícios que visem foçar a retração do prepúcio, porque isso pode causar pequenos traumatismos ou ferimentos, cujas cicatrizes pioram o problema, ao invés de solucioná-lo.
Uma complicação possível da fimose é a parafimose.
ABC.MED.BR, 2012. Fimose: como é? O que deve ser feito?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/318070/fimose+como+e+o+que+deve+ser+feito.htm>. Acesso em: 10 jun. 2013

domingo, 9 de junho de 2013


CÂNCER DE PRÓSTATA MATA


A próstata é uma glândula presente apenas no organismo masculino. Ela se localiza abaixo da bexiga e é responsável pela produção de 70% do líquido seminal (esperma). Diversas doenças podem atingir a próstata, tais como hipertrofia benigna (aumento do tamanho da glândula), prostatite (inflamação) e câncer.
·         O câncer de próstata é o tipo de tumor mais comum entre os homens;
·         Aproximadamente 18% da população masculina mundial tem câncer de próstata.
·         Por isso, a importância do homem perder o medo e a vergonha de comparecer a um ambulatório de urologia para fazer seus exames de routina. O câncer de próstata ocorre principalmente na maturidade, e 75% dos casos são diagnosticados em homens de mais de 65 anos.
Estima-se que, a partir dos 40 anos de idade, 30% dos homens desenvolvem câncer de próstata. Depois dos 80 anos, o índice aumenta para 50%. No Brasil, segundo a última estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), deverão ser diagnosticados 49.530 casos de câncer de próstata no ano, ou seja, 52 a cada grupo de 100.000 homens. Esse número equivale a 10,6% de todos os casos de câncer e a 21% dos cânceres que acometem os homens.

Os sintomas da fase diagnóstica inicial do câncer de próstata, podem ser:

·         Demora em urinar;
·         Gotejamento no final da micção;
·         Jatos de urina interrompidos;
·         Necessidade de acordar mais de duas vezes para urinar;
·         Urgência de ir ao banheiro;
·         Presença de sangue na urina.
Já no estágio avançado do câncer de próstata, o paciente pode apresentar anemia.

COMO É FEITO O EXAME

O Exame de próstata inclui o toque retal e o exame de sangue. Ele deve ser feito todos os anos a partir dos 45 anos de idade, especialmente quando há história familiar desse tipo de câncer. Durante o exame a próstata é apalpada de modo a se poder se identificar a presença de um nódulo que em caso afirmativo deve ser tratado.
O exame de sangue, avalia a presença do antígeno prostático específico (PSA), e também pode ser uma forma de diagnosticar o câncer de próstata. Após a apalpação de um nódulo na próstata, o homem deve ser submetido a uma ultrasonografia, seguida de biópsia da próstata, para de definir até onde o câncer disseminou e quão maligno ele é.

O QUE PROVOCA O CÂNCER DE PRÓSTATA?

Até hoje os cientistas não sabem com exatidão o que causa o câncer de próstata. Contudo, existem alguns fatores que aumentam as probabilidades de que um homem o desenvolva. Estes incluem:
Idade: A medida que os homens envelhecem, aumentam as probabilidades de desenvolver o câncer.
Raça: O câncer de próstata é mais comum entre os homens de afrodescendentes que entre os brancos. No estado americano de Nova York, os homens afro-americanos têm uma vez e meia mais chances de desenvolver o câncer de próstata do que os homens brancos e duas vezes mais chances de morrer por sua causa.
Histórico familiar: Um homem cujo pai, irmão ou filho já tenham tido câncer de próstata possuem uma probabilidade de duas a três vezes maior de contrair-lo do que um homem que não tenha nenhum parente próximo com a enfermidade.
Comidas gordurosas: Alguns estudos sugerem que uma dieta rica emm gordura animal ou em carne pode aumentar os riscos de câncer de próstata.

A MASTURBAÇÃO AUMENTA OU DIMINUI A CHANCE DE CÂNCER NA PRÓSTATA

Um novo estudo aponta que homens com vida sexual ativa, entre seus 20 e 30 anos, têm maior probabilidade de desenvolver câncer de próstata – e as chances do desenvolvimento da doença aumentam se a masturbação for um ato freqüente.
De acordo com o autor da pesquisa, Polyxeni Dimitropoulou, os estudos do câncer de próstata normalmente estão relacionados a homens que já estão na meia-idade (a doença aparece em homens mais velhos). Sendo assim, os cientistas estão interessados nesse provável elo entre a anomalia das células e a vida sexual na juventude do paciente.
Para Dimitropoulou, os hormônios têm um papel decisivo no câncer de próstata e é comum que homens com a doença sejam submetidos a tratamentos de redução hormonal para que o câncer não aumente ou se espalhe pelo organismo. “Como os hormônios estão ligados com o ato sexual, o homem que tiver a vida sexual mais ativa teria maiores chances de desenvolver câncer de próstata, já que seus hormônios seriam, também, mais ativos”. No entanto, o pesquisador admite que, para ter conclusões mais acertadas, é necessário um conhecimento maior do corpo humano. Para Dimitropoulou, os hormônios têm um papel decisivo no câncer de próstata e é comum que homens com a doença sejam submetidos a tratamentos de redução hormonal para que o câncer não aumente ou se espalhe pelo organismo. “Como os hormônios estão ligados com o ato sexual, o homem que tiver a vida sexual mais ativa teria maiores chances de desenvolver câncer de próstata, já que seus hormônios seriam, também, mais ativos”. No entanto, o pesquisador admite que, para ter conclusões mais acertadas, é necessário um conhecimento maior do corpo humano.

Outro resultado espantoso que a pesquisa revelou é que, se nos homens mais jovens a vida sexual ativa pode aumentar o risco de câncer de próstata, nos mais velhos acontece o contrário. O estudo indicou que, a partir dos cinqüenta anos, uma vida sexual mais ativa e a própria masturbação podem prevenir o câncer. A explicação fornecida pelos pesquisadores é a de que, durante o ato, toxinas acumuladas na “área” são liberadas, reduzindo os riscos. Mas eles afirmam, novamente, que maiores estudos são necessários para chamar esses resultados de conclusivos.