segunda-feira, 10 de junho de 2013

TAMANHO DO PÊNIS


A preocupação com o tamanho do pênis é comum entre os homens. Essa ansiedade pode ocorrer na infância, na adolescência ou na fase adulta. Meninos freqüentemente comparam o tamanho de seus pênis com os dos outros. Piadas e brincadeiras surgem dessas comparações. Entretanto a situação muda quando há início da atividade sexual. 
Muitos homens, embora com pênis de tamanho normal, o acham pequeno por várias razões: 

O pênis dos outros é maior.
Essa situação é muito comum e na maioria das vezes sem fundamento médico. Esses pacientes reclamam do comprimento do órgão mesmo com ereção e penetração vaginal normais.
Pacientes obesos reclamam ter pênis curto.
Essa situação é devida ao embutimento do pênis em meio à gordura sobre o púbis o que dá a impressão de um órgão pequeno.
Estatura alta e pênis não proporcional.
Embora haja certa relação da estatura do paciente com o tamanho do seu pênis, existe uma ampla variação de comprimento encontrada. Homens de baixa estatura podem ter pênis maiores que homens de alta estatura e vice-versa.
Flacidez peniana e ereção.
Os pacientes geralmente se preocupam com o tamanho do pênis em flacidez que é geralmente o momento de comparação com o de outros homens. Muitos não sabem o comprimento em ereção ou qual foi o crescimento adicional. O que muitos se esquecem é que o tamanho deve ser acompanhado de uma ereção efetiva que garanta uma penetração vaginal.
O que é um pênis normal?
Deixando de lado os aspectos anatômicos de normalidade, um pênis flácido mede de 5 cm a 10 cm de comprimento. O tamanho durante a flacidez não determina o tamanho durante a ereção. A medida é feita desde o ponto em que ele se encontra com o corpo (não com a pele) até a extremidade da glande. Se aplicarmos tração manual, o pênis ganhará de 2 a 5 cm. Masters e Johnson (1966) verificaram que o pênis em ereção mede de 12,5 cm a 17,5 cm. Um recém-nascido apresenta um comprimento médio de 3,75 cm.
O que é um pênis anormal?
Não há uma definição universalmente aceita. Um pênis flácido menor que 4cm ou um ereto com menos de 7,5 cm devem ser considerados pequenos. Entretanto, encontramos pacientes que se aproximam desses valores mas com boa ereção e sem queixas no seu relacionamento sexual.
Quais as causas de pênis pequeno?
Causas hormonais por desordem de funcionamento dos testículos ou da hipófise podem interferir no desenvolvimento do pênis bem como de toda a genitália masculina. Dentro destes casos encontra-se desde o micro-pênis até a genitália ambígua. O pênis pode ficar pequeno em conseqüência de traumatismos, queimaduras ou doenças adquiridas (doença de Peyronie). Geralmente essas causas são raras. O mais freqüente é que o paciente não esteja satisfeito com o tamanho do seu pênis mesmo que o médico nada encontre de anormal.
Tratamento
O paciente deve ser examinado detalhadamente, incluindo volume e presença dos testículos, presença e localização de pêlos pubianos e outros caracteres sexuais secundários. Se o pênis for considerado de tamanho normal pelo médico, o paciente necessitará de uma avaliação por um sexólogo, psicólogo ou psiquiatra a fim de pesquisar a verdadeira razão de sua queixa. Se o pênis for considerado pequeno e forem detectadas alterações hormonais, uma reposição com testosterona está indicada.
Tratamentos não cirúrgicos como aparelhos à vácuo, aparelhos de tração mecânica, aparelhos de estimulação eletromagnética, pesos, não dão resposta satisfatória permanente. O tratamento cirúrgico envolve secção dos ligamentos suspensores do pênis, injeção de gordura no corpo do pênis (aumento do diâmetro) ou uso de retalhos cutâneos das coxas ou nádegas. Esses tratamentos não são isentos de complicações e algumas delas podem ser graves, tais como necrose dos retalhos, reabsorção de gordura, insatisfação do paciente. Além disso, os resultados desses tratamentos são pouco conhecidos na literatura médica.
Conclusão
Infelizmente, muitos profissionais pouco éticos se aproveitam da ansiedade e dúvidas dos pacientes, indicando, sem nenhum critério, tratamentos que mais visam onerar o paciente do que realmente uma orientação científica. Os pacientes com dúvidas sobre o tamanho do seu pênis devem procurar profissional qualificado, o qual avaliará a situação, podendo ser necessária uma opinião multidisciplinar com sexólogo ou psiquiatra.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Como posso saber se meu pênis é normal?
Existem maneiras seguras de aumentar o meu pênis se eu não estiver satisfeito com o tamanho


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PRÓTESE PENIANA


O que é prótese peniana

A prótese peniana é um procedimento cirúrgico para homens com impotência sexual orgânica ou psicogênica resistente ao tratamento, que não conseguiram resultados com os tratamentos convencionais para conseguir e manter uma ereção que permitisse intercurso sexual satisfatório. A prótese peniana mais comum já vem sendo utilizada há 25 anos, e a tecnologia agora é tanto segura quanto eficiente.

Tratamentos convencionais para a disfunção erétil

Existem dois tipos de  pprótese: as maleáveis e as infláveis.
As protéses maleáveis são feitas em silicone. Possuem uma parte central fabricada com uma malha metálica, geralmente em aço. Mantêm um estado de ereção permanente, mas podem ser dobradas facilmente, o que ajuda o convívio social. 
As próteses infláveis apresentam maior complexidade. São constituídas de cilindros que se inflam de soro fiisiológico através de uma pequena bomba situada na bolsa escrotal a partir de um reservatório. Desta forma, apresentam uma ereção bem mais natural, uma vez que a ereção fisiológica é obtida com enchimento de liquido (sangue, no caso). Estas próteses possuem também um estado de flacidez praticamente normal, passando bem mais despercebida.

Os tratamentos convencionais para a disfunção erétil, também conhecida com impotência sexual masculina, incluem medicação oral como sildenifil (Viagra), tadalafil (Cialis) e vardenafil (Levitra), ou injetável. A medicação oral funciona em torno de 70% dos casos. Injeções no pênis (corpus cavernosum) também são usadas, porém trazem vários inconvenientes pois precisam ser aplicadas 15 minutos antes do intercurso sexual e seu efeito dura apenas de 30 minutos até uma hora. Além disso, as injeções podem causar dor, sangramento ou infecção.

Vantagens da prótese peniana

Algumas vantagens da prótese peniana são:
* Falha mecânica é rara.
* Próteses penianas infláveis não são perceptíveis até usando-se roupa apertada.
* A ereção pode ser mantida pelo período de tempo que for necessário sem qualquer uma das possíveis complicações sérias do priapismo orgânico.
* A sensação de bem-estar psicológico e emocional é bastante melhorada na maioria dos homens que fizeram implante de prótese peniana.

Desvantagens da prótese peniana

Possíveis desvantagens da prótese peniana:
* A glande não aumenta e a penetração pode ser desajeitada.
* O pênis pode não ficar tão firme quanto numa ereção natural.
* O pênis pode não ficar completamente flácido dependendo do modelo da prótese.
* Na maioria dos modelos de prótese peniana não há aumento na circunferência do pênis.
* Depois da cirurgia costuma haver de uma a duas semanas de dor moderada. O intercurso sexual pode ser realizado de 6 a 8 semanas depois da operação.
* Apenas 80-92% declaram satisfação total com a prótese. Porém, pesquisas mais recentes apontam mais de 95% de satisfação em parte devido ao avanço tecnológico das próteses e melhores técnicas cirúrgicas.
* A prótese não infla instantaneamente.
* Há taxa de complicação de 2-10%, principalmente decorrente de infecção ou falha no aparelho.

Alguns estudos indicam que o índice de satisfação da parceira é de apenas 70% ou menos, em parte devido a expectativas exageradas. Atualmente os cirurgiões recomendam que ambos os parceiros passem por aconselhamento antes da operação sobre os resultados e expectativas.

PRIAPISMO



Priapismo é a condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.

O priapismo ocorre principalmente à noite, apresentando duração variável (de minutos a horas) e pode ser induzido pelo ato sexual, masturbação, ingestão de bebidas alcoólicas e ereção noturna espontânea.

Quais são os tipos de priapismo?

Há dois tipos principais de priapismo:

Isquêmico (de baixo fluxo ou oclusivo): ocorre devido à estase sanguínea por diminuição do retorno venoso, com possível isquemia tecidual. Essa ereção pode evidenciar uma reduzida concentração de oxigênio (coloração vermelho escura) no sangue peniano.
Não isquêmico (de alto fluxo ou arterial): caracteriza-se por um fluxo arterial elevado, com retorno venoso normal. Geralmente essa ereção é indolor e o sangue aspirado do pênis apresenta coloração vermelho-clara, do tipo arterial.
Quais são as causas do priapismo?

Os mecanismos podem ser neurológicos e/ou vasculares, pode ser condicionado por distúrbios sanguíneos (anemia falciforme, leucemia, etc) ou por lesões e traumas da medula espinhal. Nos idosos pode estar associado a neoplasias. Alguns medicamentos podem levar ao priapismo, sendo os mais comuns as injeções intracavernosas (no corpo do pênis) para o tratamento da disfunção erétil. Também pode ser causado por picada de certas aranhas como, por exemplo, da aranha "armadeira". Em alguns casos, não tem causa específica reconhecida.

Como resultado final, o priapismo pode resultar de:

Lesão venosa: em que o sangue que chega ao pênis pelas artérias, não consegue retornar ao corpo.
Lesão arterial: quando há a ruptura de uma artéria que leva o sangue para o pênis, situação na qual o sangue chega em grande volume, enquanto seu escoamento é lento. Nessa condição (geralmente devido a um trauma perineal ou peniano) a ereção não é tão rígida, nem tão dolorosa, quanto no caso da lesão venosa, podendo ser transitória.
Quais são os sinais e sintomas do priapismo?

O principal sintoma do priapismo é uma ereção persistente (por mais de 4 horas), associada ou não ao desejo sexual e geralmente acompanhada de dor (sobretudo no priapismo isquêmico), que habitualmente não se inicia pelo desejo sexual, nem é aliviada com a ejaculação. O estado das veias penianas também deve ser observado. Após uma ereção e ejaculação normais, as veias que drenam o sangue do pênis se relaxam e abrem e o pênis recobra sua flacidez habitual. Em muitos casos de priapismo isso não acontece e o pênis permanece insistentemente ereto.

Como o médico diagnostica o priapismo?

O diagnóstico do priapismo é feito pelo exame clínico direto que mostra uma ereção sustentada do pênis. O médico pode lançar mão da gasometria para avaliar se o priapismo é isquêmico ou não. A contagem de plaquetas, no hemograma, ajuda a pesquisar se há ou não leucemia. Pode-se proceder a testes específicos para detectar a anemia falciforme.

Alguns exames complementares às vezes são necessários para definir melhor o diagnóstico das causas do priapismo, tais como doppler do pênis ou arteriografia (só usada para fazer a embolização seletiva, nos casos de priapismo não-isquêmico). O tratamento medicamentoso sempre deve preceder o cirúrgico. Se o priapismo não for solucionado com as medicações, segue-se o tratamento cirúrgico. O priapismo não-isquêmico não requer tratamento imediato e pode ter resolução espontânea. Se for necessário tratar, o tratamento deve consistir de embolização da artéria lesada.

Como o médico trata o priapismo?

Quase sempre o tratamento do priapismo necessita de uma intervenção médica urgente. No caso de lesão venosa, o sangue que se encontra no corpo cavernoso do pênis deve ser aspirado por uma punção e deve ser introduzida nele substâncias que ajudem na sua detumescência. Se isso não for bastante para solucionar o problema, haverá necessidade de intervenção cirúrgica, para se criar um desvio (shunt) circulatório que permita a saída do sangue estagnado. Na lesão arterial, deve-se proceder à ligadura ou embolização da artéria em causa.

Como prevenir o priapismo?

Como a maioria dos casos de priapismo é idiopática, torna-se difícil a prevenção.

Quando o priapismo tem causas conhecidas (injeções intracavernosas de medicamentos, medicamentos orais, etc), essas causas devem ser evitadas.

Como evolui o priapismo?

As complicações do priapismo podem ser:

Isquemia do pênis ou partes dele.
Coagulação intrapeniana do sangue retido, causando trombose e impotência.
Gangrena.
ABC.MED.BR, 2012. O que é priapismo?. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/saude-do-homem/321670/o+que+e+priapismo.htm>. Acesso em: 10 jun. 2013